quinta-feira, 25 de junho de 2009

Opiniões dos cursistas sobre a música "Estudo Errado" de Gabriel, o pensador.

A letra do rap mostra claramente a escola que temos hoje, a nossa situação educacional.
Os tempos são outros e o que no passado era interessante, hoje não é mais. A escola/professor deve possibilitar o conhecimento de uma forma estimulante. É preciso uma interação do aluno com o conhecimento e é importante que o conhecimento de mundo do aluno e a vivência dele fora da escola seja levada em conta.
Para alguns alunos a escola é um lugar chato, as aulas são monótonas... "O problema é que sem motivação a gente enjoa/ O sistema bota um monte de abobrinha no programa..."
Os conteúdos passados aos alunos precisam fazer algum sentido para eles, porque senão o que vai acontecer, realmente, é a decoreba pra tirar dez na prova e ser aprovado.
Nosso sistema educacional precisa ser respensado, atualizado constantemente, assim como nossa prática.

Carla V.P. Wagner

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A letra de "Estudo errado" leva-nos a refletir duramente sobre o ensino ministrado nas escolas brasileiras.
Nossa educação está em descompasso com as novas tecnologias e com a evolução do mundo. Isso torna a escola ultapassada.
Fora da escola encontramos um mundo colorido, prazeroso, dinâmico. Dentro da escola nos deparamos com uma realidade estática, onde as crianças e os adolescentes são tratados como robõs que devem apenas decorar conteúdos que, na maioria das vezes, nada têm a ver com suas expectativas. A desmotivação gera outro problema: a indisciplina na sala de aula.
Segundo Gabriel, os alunos acham que a escola é importante em suas vidas, porém o que nela é ensinado não é útil para a vida. Daí a desmotivação, a vontade de ficar na cama, de ficar no recreio.
Há necessidade de que as autoridades tratarem a educação com mais seriedade e os educandos como o melhor investimento para o futuro da nação.

Jussara G. Schultz

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A letra da música retrata de forma crítica o atual sistema de ensino no Brasil no qual os alunos são apenas meros decoradores de conteúdos poucos relevantes para suas vidas. O método de ensino também recebe críticas por ser muito repetitivo, pouco reflexivo e nada motivador. Essa canção reflete o que, de fato, ocorre nas escolas que se acomodaram com as metodologias e que por medo ou comodismo pararam no tempo.
Essa é a realidade da maioria das escolas brasileiras: aulas desmotivadoras e, muitas vezes, vistas sem sentido por parte dos estudantes; conteúdos que não abordam os seus interesses, e diante disso surgem questões. O que fazer para prender a atenção do aluno? Como competir com as tecnologias? E possível se unir a ela?De quê forma?
De fato, torna-se difícil diante de tantos atrativos tecnológicos competir com o giz apenas. È necessário que haja uma conexão com aquilo que se aprende na escola e aquilo que é usado em suas realidades. Temos que converter aquilo que, supostamente, venha atrapalhar em aliado, tornando-o uma ferramenta útil no processo de ensino-aprendizagem.
A escola tem como função formar cidadãos críticos e reflexivos, capazes de desenvolver autonomia, então, é fundamental instigar nossos alunos através de ferramentas mais motivadoras, atrativas. Decorar conteúdos não forma cidadãos, torna as aulas cansativas e os alunos pouco participativos.
Buscar alternativas é preciso, devemos partir daquilo que eles sabem, dos seus interesses, estabelecer um vínculo entre o conteúdo e um contexto de ensino. A gramática não deve ser eliminada do ensino, mas deve ser repensado o modo de seu uso nas aulas.
Propor novas metodologias de ensino é primordial para modificarmos a situação que vivenciamos por meio de uma aprendizagem significativa e relevante inseridas em um contexto; do contrário, acabaremos perdendo nossos alunos para o que há de pior.

Rochele Santos Silva

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Dia 18/06/09: A música.



Mais alguns passos foram dados. Avançamos em nossa caminhada passando pela música.
Mas em um primeiro momento, fizemos ajustes técnicos ao nosso cronograma. E definimos algumas datas que irão guiar nossos passos e a entrega das atividades previstas.
Após isso, falei sobre experiências e experimentos que estou fazendo com as idéias do GESTAR em minhas salas de aula. Em um momento de alquimia didática, relatei para meus colegas idéias, divagações e mudanças em minha prática. Neste momento, muitas trocas foram feitas e belíssimos relatos orais surgiram.
Falamos de fábulas, pescamos sugestões. Planejamos mudar.
Chamamos também para nosso encontro, o poeta Renato Russo. Dele ouvimos "Monte Castelo". Convidamos igualmente Camões. Comparamos seus textos, propusemos atividades, exploramos possibilidades e fizemos descobertas. Assistimos a uma outra interpretação desta canção que está no Youtube e planejamos, pensamos em mudanças em nossas rotinas. Trocamos idéias e conhecimento.
Ouvimos Adriana Partimpim e assistimos seu clipe. Aquela voz suave fez viajarmos com ela e mais uma vez planejamos. Recriamos aulas, modificamos nosso pensamento e nossa visão. Diversos gêneros textuais foram visitados em nossas reflexões. Diversas possiblididades surgiram. Diversas idéias forma trocadas. Mais uma vez, relatos orais riquíssimos pontuaram nossas discussões.
Coloquei em cena também Gabriel, o pensador. E com sua música "Escola errada", mais coisas surgiram. Desta música, solicitei uma reflexão escrita. Essa música é como um tapa, um balde de água jogado em que atentamente escuta e ela nos diz: Professor acorda! É hora de mudar.
Conclui reafirmando a importância da organização de um projeto diluído no portifólio. Da importância de registrarmos tudo o que acontecer. Pois Paulo Freire, ensinou e reafirmou em sua Pedagogia da Autonomia que “É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia 10/06/09: Os primeiros passos.


Como toda a caminhada, os primeiros passos são os mais lentos. Só depois de um tempo pegamos o ritmo que ela tem.
Em nosso segundo encontro do GESTAR II foi assim. Iniciamos a tarde readaptando nosso cronograma e conversando sobre as atividades do cursista.
Expliquei a necessidade da composição individual do portifólio e diluido dentro dele um projeto, que norteie os passos do cursista em sua caminhada pessoal.
Assistimos o mestre Suassuna e discutimos a importância de ajudarmos a defender nossa língua e valorizar a cultura local.
E, mergulhamos no TP3. Na sua estrutura, na sua organização e principalmente no seu funcionamento.
Ficou clara a forma com que ele conduzirá a caminhada dos cursistas em direção aos objetivos do GESTAR II.
Descobrimos também os AAAs, as sugestões que eles trazem e a organização que eles sugerem para desenvolvermos em sala de aula as atividades.
Percebemos que muitas sugestões são nossas velhas conhecidas. Que muitas coisas já usamos. O que precisamos é ficar atentos com a organização destas atividades.
Desburocratizar a Língua Portuguesa. Esta foi a palavra de ordem. Mas como?
Nos alicerçamos nas idéias de Sírio Possenti e discutimos vários tópicos de seu livro "Por que (não) ensinar gramática na escola".
Reflexões, muitas foram feitas. Idéias foram semeadas. O TP3 ajudará a organizarmos tudo. Atividades para o próximo encontro já foram solicitadas.
caminhamos, avançamos e vamos seguir em frente. Vamos em conjunto desviar das pedras, superar os obstáculos e ultrapassar as barreiras que surgirem.

Dia 06/06/09: A largada.



Era uma das muitas manhãs frias que temos enfrentado aqui no sul.Mas mesmo com o frio, o dia estava muito bonito e com um imenso céu azul.
Foi o primeiro encontro entre as formadoras e os cursistas de Português e Matemática do Gestar em Itaara.
Iniciamos nossas atividades conversando sobre as agruras e problemas em concilhar a vida, o trabalho e o curso.
Uma carta de boas-vindas foi lida e apresentamos o programa através de um resumo das informações contidas no Guia Geral.
Com isso, conseguimos nos aproximar dos colegas e quebrar o gelo daquela manhã fria.
Nos separamos, reorganizamos nossos cronogramas. Acertamos em conjunto os melhores dias e horários para cada um dos grupos.
Conversamos muito sobre a importãncia de todos aderirem e se contagiarem com as idéias do Gestar.
Mostramos que ele possui um compromisso sério com as mudanças que sempre desejamos.
E por isso, não poderiamos de forma alguma deixar que nossos colegas tão próximos não aproveitassem a oportunidade e se contaminassem com as idéias de mudança que o curso traz.
Convidamos todos para participarem conosco ativamente das atividades.
Convidamos e todos aceitarm dar "a largada" em direção do GESTAR II.

sexta-feira, 5 de junho de 2009



Querido(a) colega cursista,

Nesta data estamos iniciando nossa caminhada na busca de uma revolução em nossa formação profissional.
Neste trabalho conjunto que agora se inicia, minha esperança é estabelecer em cada um de vocês a disposição e a intenção necessária para atingirmos os objetivos traçados, visando o aprimoramento de nossas práticas e de nosso rico conhecimento em relação ao ambiente educacional que temos aqui em Itaara.
Para isso, é importante ressaltar o compromisso, a disposição para as mudanças profundas que o GESTAR II irá gerar em nós todos e principalmente em nossas práticas cotidianas.
Sei que a proposta poderá parecer assustadora, mas será preciso ter coragem, esperança e força para que os obstáculos que poderemos encontrar sejam superados um a um.
O GESTAR II não será mais um certificado empilhado em uma pasta ou gaveta. Ele é um caminho, um convite a mudança, um passo importante na busca da tão sonhada “qualidade na educação”.
O convite está feito. O desafio lançado. Vamos nos conhecer melhor, dividir as angústias e juntos buscar as soluções. O GESTAR II será nosso guia, nosso alicerçe. As mudanças virão, em nós e em nossos alunos.
Sejam todos(as) bem-vindos!
Um forte abraço
Prof. Luciana Mello