
Hanna não deseja que ninguém saiba da história real, então, acaba por se declarar culpada ao confessar a autoria de um livro assim que o juiz pede para que ela mostre sua caligrafia. Tamanha sua vergonha diante de ser analfabeta, prefere ser condenada à prisão perpétua a contar que não havia escrito o livro, uma vez que não sabia ler e escrever.
Na prisão, a protagonista começa a procurar meios de aprender a ler. Michael envia-lhe fitas cassetes narrando as histórias dos livros e ela passa a procurar as palavras nos livros. Desta forma, começa seu processo de alfabetização, superando as condições adversas e vencendo seus limites.
A vontade de superar suas privações é tão grande que ela mesma procura um caminho a ser percorrido. No filme, pode-se perceber que a leitura tem um papel fundamental e decisivo na vida do ser humano, podendo mudar até mesmo o destino dos personagens.
Hanna representa o desejo de mudança de uma situação que só poderá ser modificada pela sua própria força de vontade. E ao mesmo tempo, mostra a vergonha incutida em não dominar o mundo das letras, que pode ser entendido como um novo mundo, repleto de esperança e oportunidades.
Rochele Santos Silva
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